Acho que ninguém aqui sabe. Mas, eu faço faculdade de
design.
E lá estou eu numa
quinta-feira, aula de desenho ao ar livre e me deparo com meu professor
reclamando porque muita gente – inclusive eu – começava o desenho, mas não
terminava. Parava na metade, por achar que não ficaria bom. Lembro dele
sugerindo que não fizéssemos isso. Que fossemos até o final, porque após
acabado, o desenho poderia ser complementado com o acabamento. Ganhando vida.
Nos mostrou que nem tudo que ta feio, ou que aparentemente não vai dar certo, de
fato acaba mal.
Até então,
não tinha parado pra penso no quanto isso se aplica ao nosso dia-a-dia.
Comparando nossa vida com um desenho... Quantas vezes deixamos algo pela metade
ou desistimos por achar que o fim tudo vai dar errado?
Mesmo sem ter certeza de
absolutamente nada, são inúmeras, incontáveis as vezes em que não vamos até o
fim das histórias na nossa vida. História que poderiam se tornar memoráveis se
tivéssemos sequer um pingo de coragem pra dar “vida ao nosso desenho”. Afinal, o
que é a vida senão uma soma de desenhos feitos a caneta permanente?
De fato,
tenho muitos desenhos inacabados. Alguns sendo desenhados e outros que fazem
parte apenas da minha imaginação. Porém, tentarei ir até o fim de cada
ilustração, de cada desenho, mesmo que não fique exatamente da forma como eu
gostaria, mas tentarei fazer com que cada um seja imensamente repleto de coragem
e alegria.
E que lição
tiramos disso tudo?
Que devemos ir até o fim
nas nossas histórias. Sem nunca desistir no meio o caminho, porque afinal temos
a chance de que ele seja magnífico.
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