quarta-feira, 17 de outubro de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Jardim
Incrível
como a gente quer ser feliz, mas nunca faz por merecer. Engraçado né? O que você
acha? Que ficando em casa sentada assistindo tv uma hora a felicidade vai bater
na sua porta e dizer “Oi, cheguei” com o sorriso mais largo do mundo e entrar?
Acha mesmo que ela vai chegar e se alojar ali por tempo indeterminado? Pois eis
me aqui, pra acabar com o seu sonho... Não, ela não vai aparecer como um
milagre, como a chuva que cai do céu. Você precisa correr atrás dela. Você
precisa fazer por merecer tê-la. É como um jardim, se você não preparar o
terreno, não plantar sementes e principalmente, não regar, as flores nunca vão
nascer. Então, como você quer ser feliz se nem faz por onde?
Vamos garota(o) se levante daí e vá
em busca de ser feliz. Porque nenhum amigo seu e nenhum parente vai fazer isso
por você. Só você pode. Só você tem o poder de decidir se vai continuar aí
parado, triste ou se enfim vai tomar uma atitude e começa a ser merecedor da
felicidade.
E não
pense que vai ser fácil, não pense que na primeira tentativa você vai conseguir.
O caminho é penoso, é estreito. Pode muito bem vim uma chuva torrencial e acabar
com todas as suas sementinhas, encharcar o seu terreno e tudo vai por água a
baixo. Mas é isso aí, é a vida, estamos sujeitos a isso. E essa é a hora de não
desistir. Arregaça as mangas, e faz tudo de novo. Uma hora há de dar certo. Como
dizia o grande Paulo Coelho “Não desista. Geralmente é a última chave no
chaveiro que abre a porta.” No fim, todo o esforço vai valer a pena.
Eu
desistir de ficar sentada. Era uma daquelas que esperava a felicidade chegar
sozinha. Dizia aos quatro ventos, que não tinha medo algum de dar a cara tapa –
e não tinha mesmo – mas recuava justamente na hora de avançar. E depois ficava
pelos cantos reclamando. Colocava expectativa em tudo e em todos, até chegar
alguém pra acabar de vez com essa história e me mostrar que expectativa, a gente
só pode ter pela gente mesmo. Essa história de colocar seus sonhos e planos
todos em cima de uma pessoa não é legal. Ninguém agüenta esse peso todo. A vida
é sua e é você quem a comanda. Ter alguém do lado é conseqüência da sua coragem,
da sua atitude, do seu amor próprio. Por isso, hoje eu corro atrás. Eu vou em
frente, eu meto a cara. Se for pra ser, vai ser. Se não for, paciência, arquiva.
Mas não deixo mais de fazer o que quero porque o resto do mundo pode pensar mal.
Não deixo de falar nada, porque os meus amigos podem achar errado. Não. Eu digo,
falo, faço, vou! E ninguém precisa saber. Não precisam saber tudo da sua vida.
E é
assim que será daqui pra frente. Dei a mão à
Deus e to caminhando junto com Ele. Sei que vai ser devastador as vezes, mas
também sei que a recompensa será
inimaginável.
Só você pode mudar.
Vale de
alguma coisa ficar tentando mostrar pra alguém o quanto você é a certa pra ele
se nem ele mesmo quer ver isso? Vale mesmo a pena ficar aí pelos cantos, triste
porque aquele carinha te fez acreditar em mil promessas e não cumpriu nem metade
de uma? Vale a pena sofrer por alguém que nem demonstra está preocupado com
você? Não, não vale. E isso, todo mundo ta careca de saber. Mas todo mundo sabe
mais ainda, que isso não se escolhe. Que não estamos em uma prova de múltipla
escolha em que podemos optar entre “ligar” ou “não ligar”. É clichê, é fácil
falar, é até bem chato se dar conta... mas, deixa passar. Eu aprendi, vivendo,
passando, apanhando, que tudo nessa vida passa. É, você já ta cansado de ouvir
todo mundo te dizendo isso. Mas é a verdade. E passa mesmo. A gente acha que não
e até lutamos contra, mas passa. Quando você menos perceber, nada daquilo tem
aquele poder todo como antes.
Então,
nem adianta. Você vai lutar, vai se esforçar, vai mostrar, vai se humilhar...
mas, se ele não quiser ver, ele não vai ver. E não tem essa de que a gente tem
que tentar até não poder mais. É, a gente tem sim. Mas existe algo bem maior,
chamado amor próprio que não devemos nos livrar dele assim tão fácil.
Principalmente por alguém que não merece. Deixa. Pensa o quanto for, fala mil
vezes pras amigas, escuta música, escreve, chora... mas, se você já tiver feito
de tudo e não viu resultado, abre mão. Garanto que ele sozinho, vai perceber
tudo que você se esforçou tanto pra mostrar. E se não perceber, desculpa dizer
isso, mas ele não tava nem um pouco afim de você. Só queria mesmo te conquistar
e tchau. Além do mais, ninguém resiste a um bom desprezo, se você estava ali o
tempo todo, junto, demonstrando, querendo, lutando e do nada parar, ele vai
perceber. Não tem nada melhor no mundo, do que se valorizar. O menino precisa
saber que você não é qualquer uma e sim, uma jóia rara. Diferente de todas as
outras ao seu modo. Talvez esse seja o segredo, lute pelo que você quer, corra
atrás, mas saiba até onde deve ir. E onde seu amor próprio deve entrar em ação.
Um cara que gostar de você, vai perceber isso e irá fazer de tudo pra te ter de
volta.
Quando
você começar a se amar, a se valorizar e a saber, que você merece muito mais do
que alguém que não te liga, não te procura e só sabe falar, mas não faz nada...
tudo mudará. Ninguém te amará se você mesma não fizer isso.
Não te perdi, nem te ganhei ao menos.
Quando
acabei de escrever o texto sobre você, me lembrei de que tudo aquilo teria de
ser dito. Se fosse possível, cara a cara. Mas de todo jeito, teria que ser
verbalizado. E o pior, por mim. Sentir a ansiedade e o medo se “materializarem”
no meu estômago em forma de frio na barriga. Tinha escrito absolutamente tudo
que sentia no momento e tive medo que toda aquela bagagem – bem pesada, por
sinal – fizesse com que eu perdesse você. Mas me lembrei que não te tenho. E não
se perder o que não se tem.
Na
melhor das possibilidades, te dizendo o que sinto, eu te ganho. E na pior, você
é quem deixa de me ganhar.
Medo Porque?
Vergonha de dizer o que sente? Medo de parecer otária, ridícula, idiota falando
o quanto ele é importante pra você? Se toca garota, na minha
opinião, quem tem que ter vergonha do que fez ou faz, é ele. Se você ama,
se você gosta, se você acorda e vai dormir pensando nele, não tem que ter
vergonha de falar não. Tudo bem, pode até omitir esse fato por já ter dito antes
e não ter valido a pena. Mas aí já é outra história né? O cara já sabe o que
você sente e mesmo assim ta tirando uma com a sua cara. Mas se não? Se nunca
disse e caramba, se sente vontade, diz. Solta o verbo, libera o sentimento, desprende esse aperto
no coração que você sente toda vez que
ele fica online no facebook e não fala com você. Vai, seja sincera, honesta,
verdadeira. Não só com ele, mas com você. Com seus sentimentos. Dê valor isso. Mesmo que
ele não. Mas dê você. Mostre o quanto você é especial, o quanto você tem coragem
pra chegar e falar e lutar por aquilo que quer. Vamos, sem essa de “Ah, eu vou
falar e ele não vai nem ligar e ainda vou sair como a besta da história”.
Será
que ainda não se tocaram que o único idiota por não dar valor ao sentimento que
você sente por ele, é ele mesmo? Porque
sinceramente, se alguém chega pra me dizer que sente algo por mim, eu posso até
não vir a ficar com ele por causa disso, mas passarei a olhá-lo de outra forma e
com certeza a tratá-lo de um outro jeito. Afinal, ele sente algo por mim. Isso
me faz perceber o quanto sou importante, especial, pra alguém.
Mas ok, tudo tem um limite né? E
vamos fazer o favor de não ultrapassá-lo. Se já fez de tudo, se já falou, já
conversou, procurou, lutou, explicou e nada mudou... muda você! Muda porque você
merece que alguém sinta por você o que você sente por ele. Muda porque ele não
merece o que você sente ou o esforço que você faz. Muda porque você é corajosa,
importante e especial demais pra ficar dando murro em ponta de faca. Muda porque
você vai encontrar alguém que o sentimento será recíproco. Vai. Começa a confiar
em você e esquecer o que os outros vão dizer se você fizer tal coisa. Pensa que
você merece o melhor. Alguém que te dê carinho, segurança, proteção. Alguém
queira estar ao seu lado e que demonstre isso. Você merece, claro que merece. E
ele, pode até demorar um pouco. Pode até não se tocar agora. Mas num futuro
próximo ele verá o quanto ele perdeu por não ter dado valor a você e a todas as
coisas que você fez e disse a ele. E é nesse exato momento que a ficha vai cair.
Porque você já terá alguém que terá feito tudo que ele não fez.
Mas diz. Se ta precisando dizer,
diz. Porque guardar sentimento só faz seu coração ficar pequeno de tanta vontade
e de tanto dor que sente por não poder libertar isso. Diz mesmo. Se tiver
coragem o suficiente, fala. Fala porque amor guardado é amor não dado e se você
não doa, você também não recebe. Vamos lá, quem
sabe o que ele pode vir a dizer?
Ninguém entenderia mesmo...
Sentir
uma dor grande, um aperto no coração. Uma saudade, uma falta, uma urgência.
Procurei alguém pra desabafar, alguém que pudesse me ouvir e só. Alguém que não
julgasse, não criticasse. Só emprestasse seu ouvido e braços quando eu enfim me
debulhasse em lágrimas e precisasse de um abraço apertado e de preferência,
sufocante pra tentar de alguma forma diminuir o machucado. Não achei ninguém.
Diante de todos, não havia nenhum. É triste, mas será assim as vezes. Terás que
vencer, ultrapassar, superar todos os problemas sozinho. Só com a ajuda de Deus,
que por tantas vezes, é o suficiente.
Embora
tenha lamentado não ter nenhum ser disposto a me ouvir, quando eu precisava
tanto falar, saberia que por mais tempo e palavras que usasse, ninguém
entenderia o tamanho da falta que sentia ali. Ninguém seria capaz de pelo menos
imaginar o tamanho que meu coração ficou só de pensar que tudo aquilo estava
acontecendo e eu não estava presente. Ninguém saberia a vontade que eu teria – e
tenho – de estar ao lado.
Tem se
tornado tão grande, tão intenso, forte, profundo, largo, que nem eu mesma
entendo, quanto mais eles....
Descobrimento.
Verdades são duras, machucam,
ferem. Mas ajudam a superar. Não há nada como ouvir uma crítica que por mais
fria que ela seja, te colocará pra frente. Te fará crescer.
E isso,
só quem faz por você, são os amigos. Fizeram por mim.
De fato,
não me encantei a primeira vista. Não bati o olho e “Puft, é ele que eu quero”.
Não. Não caí na primeira conversa, na primeira palavra. Mas confiei. Embora
tenha demorado, esperado. Tentado conhecer. E achei que tinha, achei mesmo que
era sincero, verdadeiro, honesto. Achei mesmo que dessa vez seria diferente. E
será. Não porque enfim deu certo um relacionamento. Mas por enfim, ter aprendido
que não vale nenhum pouco apena querer alguém que não te valoriza. Alguém que
não te respeita, não te procura ou que não tem nenhum tipo de consideração por
seus sentimentos.
Alguém
assim não é preciso. Me desculpe, mas alguém que se porta dessa maneira, pra mim
é descartável. Isso. Des-car-tá-vel. Jeito que me fez sentir quando me
conquistou e nem ao menos teve a coragem de dizer que não queria mais.
Por
várias vezes sentir falta. Da conversa, de como nosso futuro teria sido bom se
tivesse ao menos falado a tão temida – ou talvez, tão esperada –, verdade.
Porém, mais uma vez me dei conta de que o único que sentirá saudade, será
ele.
Porque
alguém assim – como ele –, mais cedo ou mais tarde, descobre que alguém como eu
não se encontra facilmente. E que quando enfim se dá conta do privilégio de ter
achado, se cuida, protege, conquista, eternamente.
E mais uma vez, me surpreendi ao
descobrir que mereço mesmo muito mais. E que não é despeito, nem orgulho. Mas de
fato, merecimento. Mereço mesmo, alguém que me ame e seja honesto comigo, da
mesma forma como sempre fui com todos os que me relacionei. Mereço alguém que
não desista na primeira dificuldade. Que cuide, que proteja. Que se faça
presente. Que me deixe segura, me faça rir. Me faça feliz. Que seja honesto,
leal, sincero, verdadeiro. E que principalmente, não me faça ter que pedir que
ele seja tudo isso. Pois quando se ama, se gosta, se sente carinho, seguir isso
é inevitável. Afinal, ninguém quer machucar alguém que se gosta tanto. E é,
mereço alguém que seja pra mim, tudo que eu serei pra ele. Sem esforços. Sem
frustrações. Sem expectativas colocadas no lugar ou na pessoa errada. Porque o
problema das tão temidas expectativas não são elas de fato e sim, em quem ou no
que as colocamos. Coloquei de novo, na pessoa errada. Mas é errando que se
aprende né? E de tanto errar, eu aprendi. De tanto cair, eu aprendi a levantar –
mais forte. De tanto levar na cara, aprendi a bater. Taí, pra isso ele serviu.
Me mostrar que não sou eu quem devia mostrar que merecia tê-lo. E sim ele, que
deveria lutar pra merecer ter o privilégio ter alguém assim – como
eu.
Foi
quando descobri isso, que aceitei o fato de que só posso achar alguém como eu,
quando deixar de gostar ou querer, alguém como ele. Enfim, esse dia chegou. E
como diz a fabulosa Tati Bernardi “Eu finalmente, deixei de ter pena de mim por
estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim.
Coitado.”
Aprendizado
Acho que ninguém aqui sabe. Mas, eu faço faculdade de
design.
E lá estou eu numa
quinta-feira, aula de desenho ao ar livre e me deparo com meu professor
reclamando porque muita gente – inclusive eu – começava o desenho, mas não
terminava. Parava na metade, por achar que não ficaria bom. Lembro dele
sugerindo que não fizéssemos isso. Que fossemos até o final, porque após
acabado, o desenho poderia ser complementado com o acabamento. Ganhando vida.
Nos mostrou que nem tudo que ta feio, ou que aparentemente não vai dar certo, de
fato acaba mal.
Até então,
não tinha parado pra penso no quanto isso se aplica ao nosso dia-a-dia.
Comparando nossa vida com um desenho... Quantas vezes deixamos algo pela metade
ou desistimos por achar que o fim tudo vai dar errado?
Mesmo sem ter certeza de
absolutamente nada, são inúmeras, incontáveis as vezes em que não vamos até o
fim das histórias na nossa vida. História que poderiam se tornar memoráveis se
tivéssemos sequer um pingo de coragem pra dar “vida ao nosso desenho”. Afinal, o
que é a vida senão uma soma de desenhos feitos a caneta permanente?
De fato,
tenho muitos desenhos inacabados. Alguns sendo desenhados e outros que fazem
parte apenas da minha imaginação. Porém, tentarei ir até o fim de cada
ilustração, de cada desenho, mesmo que não fique exatamente da forma como eu
gostaria, mas tentarei fazer com que cada um seja imensamente repleto de coragem
e alegria.
E que lição
tiramos disso tudo?
Que devemos ir até o fim
nas nossas histórias. Sem nunca desistir no meio o caminho, porque afinal temos
a chance de que ele seja magnífico.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Se eu for falar a verdade!?
Se eu for falar a verdade eu diria que ja cansei de escutar musicas romanticas , de ter a sua foto mais linda embaixo do meu travesseiro , de escrever coisas aqui , e ter que fazer um pedido a noite toda vez que voce venha ate a mim .. mesmo sabendo qe voce nunca vai ta presente deitado comigo no travesseiro , ou escutando musicas romanticas e lembrando de algo bom que passamos , ou ler as coisas aqui e mostrar pra todo mundo e voce tem sorte de ter uma louca apaixonada por voce .. ou ate mesmo fazendo pedidos pra ter mais por voce eu ja tenho de sobra !! eu so queria poder descansar e deixar tudo de lado ..
” Me desculpe , por nao poder te perdoar ”
me desculpe se hoje eu dei tão na cara que eu estava com saudade , me desculpe coração .. eu sei que você me pediu pra ficar quieta , mais eu realmente estava com muitas saudade ! mais uma vez eu coloquei sua blusa prefirida , fui ate o espelho e fiz o baton que voce gosta , pintei as unhas de rosas meu amor , e dei risada sozinha lembrando de voce dizendo : assim fica uma princesa .. eu sabia que aquela tarde voce nao ia chega como das outras , eu tambem sabia que eu insistir em colocar o som que voce adorava ficar dietado comigo cantando , eu tambem sabia que a sua mensagem dizendo : amoooor abre a porta eu to aqui .. nao ia chegar ! mais eu resolvi continuar ; coloquei meus sapato preto com laço na ponta , colei o shortz curto e fui ate até o bar que a gente costumava ir :
e pronto eu estava do jeito que voce gostava , do jeito que eu ia te ver todos os dias .. cheguei a porta do bar , pedi logo o garçon que costumava a nos atender .. ”um champagne por favor ” ele dessa vez me perguntou o por que estava sozinha , sendo que frequentemente nos iamos ou nos dois .. ou com outros amigos ! rsolvi nao responder , afinal eram duas taças a pedir , e eu tava com você .. chegando o champagne resolvi brindar o dia que nós conheçemos , que foi maravilhoso não é , pelo menos pra mim foi ; ja estava no meio da garrafa e eu insistia acabar com ela como se fosse meu amor inteiro ali dentro .. eu não estava feliz todos perceberam , uns até comentava o por que daquela mulher sentada bindando uma coisa que nao parece nada bom ! e não era .. você nao estava ali meu amor , eu nao estava pedindo pra parar de contar minhas maluquices pros seus amigos , e muito menos pedindo pra manerar de beber , e voce dizendo ’ relaxa amor fingi que é o último dia ’ e realmente você estava certo .. eu não estava curtindo por que eu achava que nunca seria o último dia ! terminei a garrafa , por incrivél que pareça aquela merda cara nao fez ficar bebada ; fui embora , e quando eu menos esperei voce estava sentado em minha porta , eu fui correndo te abraçar .. eu chorei chorei e chorei , e você com aquele boné levantando reepitindo para amor eu to aqui e começou a dizer : eu to aqui , to aqui mais uma vez pra dizer que a gente nao tem nada lembra ? então por favor eu ja to me relacionando com outra , sabe ela é perfeita tem gosto iguais aos meus , usa uma roupa linda , você tem que conheçer , e se voce ficar mal assim todo mundo vai te ver , e vão vim falar de voce pra mim , e isso ta estragando o meu relacionamento , eu gostei de voce princesa .. mais acabou , passou voce tem que continuar , tem amigos novos voce pode conheçer e se apaixonar denovo ! não fica assim meu amor .. e que roupa é essa ? é nova ?
enxuguei as lagrimas , e apenas pedi obrigada pelo tempo que a gente ficou junto. e pedi desculpa dessa vez nao pra ele e sim pro meu coração que fez tudo aquilo em vão , entrei em casa , e acabei vomitando todo champagne , tomei um banho e acabei durmindo de tanta tristeza !
” me desculpe , por nao poder te perdoar ”
Vou te esquecer, vou te esquecer.
Quando você não esperar vai doer e eu sei como vai doer e vai passar, como passou por mim e fazer com que se sinta assim, como eu sinto, como eu vejo, como eu vivo, como eu não canso de tentar, eu sei que vai ouvir, eu sei que vai lembrar, vai rezar pra esquecer, vai pedir pra esquecer, mas eu não vou deixar, eu não vou deixar!!
Porque você insiste em dizer
que ainda existe vida sem você
E eu não quero lembrar do que eu fui pra você
Uma simples distração pra você esquecer
Eu não quero lembrar que chegamos ao nosso fim
Eu não quero lembrar que eu vou acordar
Sabendo que meus olhos não vão te encontrar
Eu não quero lembrar que tudo acabou pra mim
Vou te esquecer, vou te esquecer.
Você me conquisto não por me deixar feliz
Eu ja fiquei com todos os tipos de homem , alguns me chamaram atenção , me fizeram feliz por uma noite , outros me deixaram se sentir a garota mais desejada do momento , e teve aqueles também que não desejo pra ninguem ! mais dai chego você , meio sem jeito , me oferecendo um sorvete , me pedindo pra escolher oque eu achei mais lindo naquela loja , e eu acabei resumindo tudo que eu procurava em tantos homens , oque eles não tinham e voce sim ! cada um tinha um jeito , e você tinha todos , todas as manias que eu amava , tudo que eu preferia em uma pessoa , você me conquisto não por me deixar feliz , e nem por querer me sentir a menina mais desejada ! e sim por ser você , sem ter que mudar nada , me agradando do seu jeito , fazendo sem esforço , me fazendo apaixonar sem motivo .. e por isso que eu desejo todos os dias , que você volte , nao por que eu quero .. e sim por que eu sentiu saudade da pouca qualidade que tem dentro de mim !
Esperei noites por isso...
Eu esperei noites pra que acontecesse tudo denovo , pra que você me ligasse as 5 da amanhã dizendo que acordou pensando em mim, e pedindo mil desculpas por me ligar aquela hora , eu até me fazia de brava mais quando desligava o celular quem ficava horas sem durmir era eu .. sabe , eu te amo tanto , na verdade eu te amo .. pra nada , não que meu amor por você so seja leal ao seu lado , mais entenda que ele doi quando você embora , que ele sofre quando você some , e que todas as lembranças fizeram cicatrizes em mim , pra toda vez que eu toca-las passar um filme em minha cabeça , repitindo imagens que jamais serao apagadas , e insistindo em dizer que sem você eu nao sou nada .. apenas entenda , que meu amor por você nao é brincadeira , e que todas as juras de amor estão esperando pra ser realizadas !
Sinceramente eu esperava mais de você ..
eu acreditei quando você dizia que jamais brigaria comigo , ou que talvez seria eu que te deixasse , e que jamais você faria algo pra me maguar , e realmente foi tudo ao contrario , eu acreditei em você e me entreguei de forma que não tinha mais volta , eram dois caminhos e eu escolhi oque seguia ate você , e posso dizer querido que estou presa até hoje nessa estrada , sem volta ! eu apenas acreditei e você deixou muito a desejar , me deixou impilhada de problemas pra resolver , de coisas que eu achava que eram de nós dois , mais na verdade era só meus , por que nós dois na sua vida NUNCA existiu ..
É dificil amar alguem?
O dificil não é amar alguem , o dificil é isso nao ser conrrespondido certo? .. você fica ali horas esperando por uma mensagem em vão , que nunca ira existir , mais voce espera ! fica no computador 24 por 48 esperando ele entrar e quando se cansa e vai comer algo percebe que ele entrou e saiu , e nem a chance de você dizer , - Oi !foi possivél , eu sei você espera que a campainha toque e que voce descabelada atendaa e ele diga que está ali por que só deu saudade , você espera ficar linda num sabado a noite por que ele te chamou pra comemorar os meses de namoro , mais isso so se torna impossivél quando você se refere a ele , você até pensa e planeja , mais isso cada vez mais se tornaaa realmente IMPOSSIVÉL!!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Você de volta pra mim.
Logo depois, de uma hora pra outra todos estavam olhando na minha direção. Olhei pra trás pra ver se era algo atrás de mim e nada. Olhei pra eles de volta e fiz aquele gesto tipo “é comigo?” e todo mundo balançou a cabeça dizendo que sim. Naquela hora me dei conta de que tinha abaixado a guarda e todo mundo tinha percebido o quão “abalada” eu fiquei só de ouvir aquele nome. E eu tinha ficado mesmo. Como nunca antes. A saudade naquela semana tinha batido de uma forma tão forte que não consegui simplesmente fingir não estar nem aí. E eu sabia o que todos pensavam “Como pode? Depois de tanto tempo? Não muda o disco? Bola pra frente! Ta que nem museu?” e era por esse motivo que tinha escondido, ou pelo menos, tentado esconder o que eu continuava sentindo, por tanto tempo. Foi inevitável ouvir que ele tinha terminado com ela e não lembrar de nós. Sabe esperança? Esperança é uma merda. Tudo veio à tona. Até as traições eu esqueci. Tudo. Só pensava em quantas vezes me disseram que ele tinha dito que me amava, mesmo estando com ela! E eu me questionava se isso era mesmo verdade. Depois nem importava mais. O que importava era que ele tinha dito. Que tinha pronunciado “Eu nunca esqueci dela. Apesar de tudo, ainda a amo”. Sorri envergonhada pra o resto do pessoal que continuava me olhando e com a cara mais sínica do mundo, rezando pra todo mundo cair na minha atuação, falei
- O que foi? Porque ta todo mundo olhando pra mim assim?
Ninguém respondeu, só continuavam me olhando.
É, ninguém tinha caído na minha e eu tava mais nervosa que antes.
- Ok ok, da pra parar de me olhar por favor?
- Sabemos porque você ta assim, não precisa explicar nada. Entendemos.
A vontade de chorar me inundou, os olhos até chegaram a se encher, mas fui forte. Sorri e continuei calada. Só não esperava pelo que me esperava... De repente, um deles me olha nos olhos e pergunta:
- E se ele pedir pra voltar?
Não respondi. Não podia. O que eu ia dizer? “ah, eu volto” “não, nunca que eu volto, de forma alguma”. Nenhuma dessas respostas eram verdadeiras. Nenhuma delas traduziam o que eu sentia. Mesmo porque, nem eu sabia.
Sabe quando tudo que você viveu com alguém passa na sua mente como um filme? Pois é. Todos os beijos, todos os abraços, as brincadeiras, as brigas, os amassos, os filmes, os cinemas, a saudade, os planos. E tudo que eu queria era ter ele, pra mim, comigo. Independente de tudo que poderia achar ou “desaschar”. Não me importava a opinião dos outros. A minha era importante. E apesar de querer ter ele mais do que eu queria qualquer coisa, sabia que não poderia. Que mesmo o amando, mesmo nunca tendo deixado de sentir esse sentimento tão nobre que nos leva ao céu e ao inferno na mesma hora, sabia que não seria agora. Não com as mesmas atitudes. Se fosse, seria tudo diferente. Um livro novo, uma história nova. Nada de lembrar o passado e os velhos erros.
O medo e o pânico me envolveram. E se nada disso acontecesse? E se ele nem me procurasse? “E se”, como sempre, sofrendo de antecipação.
Resolvi levantar, me animar e tentar ao menos não lembrar.
Mas o mundo inteiro parou e se resumiu a nada quando vi o celular tocar. Tudo era sorriso. O coração sorria, a mente sorria, os olhos sorriam, a boca, o corpo inteiro reagia aquela felicidade. Atendi e ouvi aquela voz, de quem eu sentia tanta falta, as lágrimas rolaram e ele disse: “Amor? To precisando ver você, agora!” Nada se comparava ao tamanho do amor que saía de mim e eu respondi “Vem aqui me pegar, por favor, mas vem logo.”
Exista!
Não precisa ser ultra-romântico, não precisa ser meloso, não precisa ser eterno. Só precisa ser. Existir e ser verdadeiro já ta de bom tamanho. Nada daquela mentira de “Meu amor sem você eu não vivo”. Honestamente, eu quero viver uma história de amor real. Com um toque de comédia romântica, que não mata ninguém. Mas, nada hollywoodiano demais.
Eu só quero ter experiências apaixonantes com alguém especial, que me faça querer guardar aqueles momentos pelo resto da vida. Independente dos acasos e das conseqüências da vida.
Dormir com a sua camisa, sentindo seu cheiro – que pra mim as vezes parece ser doce. Ir ao cinema e te obrigar a assistir um drama. Caminhar na praia. Ver o pôr-do-sol de mãos dadas. Comentar como a lua cheia é extremamente bela. Brincar de fazer bonequinhos nas nuvens. Passar horas – como já fazemos – no telefone falando bobagens e morrer de rir das merdas que um diz ao outro. Ficar na frente da minha casa, comigo sentada na sua moto e você em pé implicando pra eu descer. Assistir filme em casa, com muita pipoca, brigadeiro, coca-cola, beijo, abraço e mordidas. Sair pra comer. Ganhar livros de presente. Fazer dos meus amigos, os seus. E dos seus, os meus.
Sabe de uma coisa? Não precisa de nada disso. Só precisa ser abençoado por Deus. Depois disso, ser feliz será uma conseqüência. E realizar tudo isso... só uma questão de tempo.
Cochichando: Diários do Vampiro
Olá Leitores!
Não sei se vocês já sabem, mas a segunda temporada da série Diários do Vampiro (da série Vampire Diaries de L. J. Smith) estreiou nos EUA em 09/09/10.
Por aqui, a segunda temporada começa no canal da Warner no dia 03/11 (mudou de quinta para quarta-feira, ok?). As "chamadas" começaram esta semana ;-)
E para os mais apaixonados pelos irmãos Salvatore (como eu), Stefan e Damon ganharam dois livros especiais: seus Diários! Olhem só as capas:
-
E para deixar vocês com "água na boca", eis algumas fotos de divulgação da segunda temporada:
Pela primeira foto promocional (acima) já dá para ver logo de cara que Katherine vai nos dar o "ar da graça" nesta nova temporada, não é mesmo?
Stefan e Damon... ahh... mas sou Team Damon mesmo! Adoro um bad-boy como ele! rsrsrs
E estes dois posters promocionais, hein? Show de bola!
E estes dois posters promocionais, hein? Show de bola!
Páreo duro! Essa série tem muito homem bonito!!! Vixi! ;-)
sábado, 28 de janeiro de 2012
NUNCA DEIXE SEU AMOR ESCAPAR
Era dia 7 de outubro, Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou em baixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo. Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra. Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho. Era também o caso de Bruno.
Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor. Eles estavam completos e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo. - Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre. Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir. O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado. - Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana. Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer. - Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou. - Desculpe. Você é Bruno, certo? - Certo. - Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo. A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração. Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera. - Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça. Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: “Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras. Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais.” Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco.
O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos. Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro. E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir. O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado. - Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana. Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez.
Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam. Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada. Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal. - Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga. - Eu sei, Marcela, mas… Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse. - Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu. Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçãozinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota. - Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim. Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra? Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração. Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano. Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás. Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou. - Olha, eu tenho que conversar com você. - Diga. – Bruno sorriu. - Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno. - Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra. - Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas. Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante. Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela.
Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto. Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara). - Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama. - O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana. A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor.
Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto. Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara). - Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama. - O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana. A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor.
Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser. Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno. Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele. Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele. Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer. Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia. - Ah, cara… – Ana chegou se lamentando. - Que foi, Any? – Bruno sorriu. - Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas… É difícil demais! - Eu sei bem como é… Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos. - Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno. Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele. Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele. Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer. Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia. - Ah, cara… – Ana chegou se lamentando. - Que foi, Any? – Bruno sorriu. - Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas… É difícil demais! - Eu sei bem como é… Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos. - Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. “Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo. Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo! PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?” Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe.
O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento. Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso. Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal, o coração do homem de sua vida batia dentro dela.
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