sábado, 7 de janeiro de 2012

Nossa história, parte dois.


Durante o outro mês, a distância nos tornou frágeis e vulneráveis a toda e qualquer “bactéria/vírus” que quisesse atacar o nosso amor. Com a imunidade tão baixa, eles venceram. E como um golpe do destino tudo o que vivemos se transformou em lembranças. Lembranças essas que eu não cultivei. E fui deixando que elas ocupassem um espaço mínimo dentro de mim. Tão mínimo que muitas vezes acabei por esquecê-las, negá-las. E assim foi por muito tempo. Até você aparecer de novo. Tão cheio de sorrisos e olhinhos puxados.
Tentando me reconquistar de todas as maneiras, mas sinto informá-lo, perdeu completamente a prática. De tanto não precisar usá-la. Pois pra todas aquelas que você um dia teve, bastavam algumas palavras sem verdade para conquistá-las.
Porém, mesmo assim, resolvi dar à tão sonhada segunda chance. Menti pra mim mesma dizendo que iria me doar o máximo pra que o relacionamento desse certo.
De fato, você errou muito. Mas eu também, quando só suguei você. Quando só esperei de você. Como se só você devesse ter certas atitudes. Claro que você não está inocentado de tudo. Muitas provas lhe indiciam como culpado. Mas, a culpa, não foi só exclusivamente sua. Mas eu, com todo o meu orgulho não me permitir ver isso. Pra mim, você era o único culpado do nosso relacionamento ter dado errado novamente.

(continua)

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